São Paulo, quinta-feira, 09 de outubro de 2008 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Nova ordem, às pressas
Fora da Folha Online, a cobertura por aqui mal registrou, talvez por conta do personagem. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou reunião do G20 financeiro para sábado, nos EUA. O Brasil preside o grupo. Quem pediu a reunião foi o secretário do Tesouro, Henry Paulson. No exterior, noticiaram "Wall Street Journal", "Telegraph", agências etc. A reunião visa coordenar ações contra a crise. Por outro lado, o chanceler Celso Amorim, também na Folha Online, defendeu ação coordenada dos emergentes. Brics e outros, como África do Sul, não podem ficar "à mercê de dificuldades de crédito que venham dos países ricos". Defendeu uma "nova ordem" mundial, nos moldes levantados pelo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. Até a secretária de Estado, Condoleezza Rice, saiu dizendo ontem que trabalha ao lado de China, Índia e Brasil, pela ordem, para "responder efetivamente" à crise. E que "o sistema internacional está mudando", que "esses grandes, amplos países têm que ser acomodados numa moldura internacional". BUSH & LULA Por UOL e outros, o que se noticiou foi a ligação de George W. Bush a Lula. Ele teria dado a previsão de que o pacote vai mostrar resultado em duas semanas e meia -e teria concordado que o Brasil está "sólido". Na versão da Casa Branca, via agências, ele falou dos "esforços dos EUA em busca de estabilidade nos mercados" e da "importância de todos coordenarem suas ações". "MAIS FORTE" O "Chicago Tribune" avalia que a "diversidade pode ser a salvação do Brasil", que "parece o mais bem equipado", com ampla pauta de exportações -e só 20% aos EUA. Pode "sair mais forte". AS NOTAS CONTINUAM Também em meio ao noticiário da crise, surgiu a notícia de que a agência de classificação de risco Fitch teria revisado a avaliação de cinco pequenos bancos brasileiros, de positiva para estável. A ESTATIZAÇÃO E a ação coordenada dos bancos centrais não obteve êxito, destacaram "Financial Times" e "New York Times" no fim do dia. Daí, 23h no Brasil, entra manchete on-line do mesmo "NYT" anunciando o plano dos EUA de "tomar parte de vários bancos", a exemplo do que fez o Reino Unido. Quer "tentar restaurar a confiança". E foi um dos seis passos de Nouriel Roubini, na sexta. SEM-TERRA LÁ
Em destaque no estatal "China Daily", ontem, o debate sobre reforma agrária "antes da reunião anual do PC". Elogia a coletivização de 1978, que derrubou o "sistema feudal", mas vê a reforma como necessária agora para "libertar os camponeses presos às terras" e "assegurar mercado estável de negociação" das mesmas. O "Financial Times" diz que visa "evitar problemas de outros países em desenvolvimento, como Índia e Brasil, com amplas populações de sem-terra". "AQUELE LÁ"
"O PIOR" Na manchete do Drudge Report, linkando o Politico, "The worst debate ever", o pior debate da história. Questionou não apenas os presidenciáveis, mas principalmente o âncora, o célebre Tom Brokaw, que estava afastado da rede NBC e esfriou demais o programa. SARAH FATAL O colunista do "New York Times" David Brooks, conservador, mas não "neocon", em seminário da "Atlantic", descreveu McCain e Obama como dois dos melhores candidatos que os EUA já tiveram. Mas não poupou Sarah Palin, "um câncer fatal para o Partido Republicano". SERRA GENTIL
Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Paes lidera entre eleitores evangélicos Próximo Texto: Eleições 2008 / Rio de Janeiro: PT declara apoio a Paes para "combater oposição a Lula" Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |