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São Paulo, domingo, 09 de novembro de 2003

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TRECHO DO LIVRO DE ELIO GASPARI

"O círculo de ferro afrouxava-se nos fins de semana. No Riacho Fundo, o pai [Geisel] desfrutava a companhia de seu melhor amigo. É impossível dizer se Humberto Barreto, aos 42 anos, era um amigo do presidente, de 66, ou a projeção recôndita do filho, que completaria 33 [se vivo fosse]. [...] Humberto e a mulher, Lilian, foram constante companhia nos fins de semana do casal Geisel. Em 1964, formado em direito, era tesoureiro da Caixa Econômica Federal. O general ajudou-o a conseguir a chefia do serviço de penhores e mais tarde levou-o para uma diretoria da distribuidora da Petrobras. [...] A principal qualificação de Humberto Barreto junto aos jornalistas decorreu do desembaraço com que criticava a censura e da sinceridade com que reconhecia a impossibilidade de sua suspensão imediata. [...] Transformaria um cargo inexpressivo num dos mais importantes postos da República"
sobre Humberto Barreto, nas págs. 417 e 418 de "A Ditadura Derrotada"


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