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REFORMAS
Acordo com oposição pode definir hoje a maratona de votações
Governo tenta votar pendências antes do Natal
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Governo e oposição tentam fazer um acordo no Senado para
encerrar as votações pendentes na
Casa antes do Natal, inclusive a
aprovação das reformas previdenciária e tributária. Se o entendimento for confirmado hoje pelos líderes, será uma maratona de
votações até o dia 22, começando
pela votação do Estatuto do Desarmamento hoje no plenário.
Amanhã, a votação da reforma
tributária seria concluída na CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça) pela manhã. Na quinta, a
proposta já seria submetida ao
primeiro turno da votação no plenário. O segundo turno seria no
dia 19, uma sexta-feira.
Com relação à reforma da Previdência, o segundo -e definitivo- turno da votação está previsto para amanhã à tarde.
Para fechar o acordo, o governo
espera que o líder do PDT, Jefferson Péres (AM), concorde em suprimir prazos de tramitação da
proposta de emenda constitucional que modifica a reforma da
Previdência -a chamada PEC
paralela- para que a primeira
votação em plenário ocorra na
próxima sexta-feira.
Nesse caso, o segundo turno
dessa emenda alternativa poderia
ocorrer no dia 22, encerrando a
maratona de votações. Essa PEC
paralela atenua as regras da reforma da Previdência para os servidores públicos.
Sem acordo, cumpridos os prazos regimentais normais, a votação dessa emenda só poderia
ocorrer a partir de domingo.
Apesar do inusitado, os líderes
governistas admitiam a hipótese
de votar a PEC paralela no domingo, mas esbarraram em dois
problemas.
Primeiro, haveria a ausência de
muitos nomes do PMDB, porque
o partido -maior bancada da
Casa, com 22 dos 81 senadores-
estará realizando convenções em
todos os Estados.
O outro problema é que a senadora Heloísa Helena (PT-AL) pediu o adiamento da votação, porque participará da reunião do Diretório Nacional do PT que decidirá por sua expulsão do partido,
por causa de divergências em relação à reforma da Previdência.
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