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Foco
Niemeyer projeta obras para as comemorações dos 50 anos de Brasília
LARISSA GUIMARÃES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Aos 101 anos, o arquiteto
Oscar Niemeyer dá sinais de
que não tem planos de se
aposentar. O idealizador de
Brasília apresentou ontem,
ao governador do Distrito
Federal, José Roberto Arruda (DEM), o projeto de um
novo complexo, a Praça da
Soberania, a ser feita na Esplanada dos Ministérios.
A praça contará com o Memorial dos Presidentes da
República e um monumento
em homenagem ao cinquentenário da capital, que promete causar polêmica por
seu tamanho, que pode ter
entre 60 e 80 metros.
A ideia é inaugurar a obra
completa no dia 21 de abril
de 2010, quando Brasília
completará 50 anos.
"Será um grande monumento em triângulo para
mostrar o progresso de nosso país. É para causar perplexidade em quem vê", adiantou Niemeyer.
Na última visita a Brasília,
há um mês, o arquiteto havia
dito que sentia falta de mais
espaços de convivência na
capital. A praça deve ser
construída nas proximidades do Teatro Nacional e do
Museu da República, que
também têm sua assinatura.
De acordo com o governo
do DF, ainda não há estimativa de custo para a obra.
A praça terá ainda uma
área com estacionamento
para 3.000 veículos.
O encontro do governador
do DF e o arquiteto se deu no
escritório de Niemeyer, em
Copacabana, no Rio. O almoço durou aproximadamente
quatro horas.
Arruda e Niemeyer aproveitaram a oportunidade para conversar sobre outros
projetos do arquiteto que já
estão confirmados. A obra
que está em estágio mais
avançado é a Torre Digital,
que abrigará os equipamentos para a implantação da TV
digital na capital, além de
restaurantes e biblioteca.
A obra já foi licitada e o governo aguarda a licença ambiental para começar construção. O projeto custará R$
64 milhões. Há ainda outras
duas obras: a Praça do Povo,
ao lado do Teatro Nacional, e
o sambódromo do DF.
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