UOL

São Paulo, segunda-feira, 10 de março de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

Advogado de ex-gerente em NY ironiza suspeitas

DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

O advogado Júlio César Rodrigues, que defende o ex-gerente do Banestado de Nova York Ércio Paula dos Santos, ironizou as suspeitas de correntistas de que existiria um "banco paralelo" dentro do Banestado de Nova York.
Já o último presidente do Banestado, Reinhold Stephanes, preferiu atribuir responsabilidades sobre possíveis irregularidades ao Banco Central.
Segundo ele, o BC fiscalizou a agência de Nova York no início de 98, com a ex-diretora de Fiscalização do banco Tereza Grossi comandando a fiscalização, "e nada foi encontrado".
O ex-presidente do Banestado no governo Jaime Lerner (PFL) e atual secretário de Administração no governo Roberto Requião (PMDB) disse que ficou sabendo de contas fantasmas na agência de Londrina ao assumir a direção. "Sobre Nova York nada posso dizer, pois assumi o banco em janeiro e em março liquidei a agência de lá. Os responsáveis pela agência no período investigado é que poderão explicar o funcionamento da agência."
O advogado do ex-gerente disse achar que os correntistas que "estão querendo livrar a cara". Segundo ele, seria impossível alguém movimentar a conta em nome dos verdadeiros correntistas. "Esses correntistas que posam de vítimas será que nunca receberam seus extratos? Nunca viram nada diferente nas contas? Porque só agora que existe investigação que começam a levantar suspeitas? É claro que terão que explicar suas movimentações."
Segundo Rodrigues, a agência sofria cinco auditorias por ano "e nunca houve nenhuma irregularidade apontada".


Texto Anterior: Correntistas sugerem "esquema"
Próximo Texto: Marcha a Brasília: Prefeitos levam pacote de pedidos a Lula
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.