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OUTRO LADO
Advogado de ex-gerente em NY ironiza suspeitas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
O advogado Júlio César Rodrigues, que defende o ex-gerente do Banestado de Nova
York Ércio Paula dos Santos,
ironizou as suspeitas de correntistas de que existiria um
"banco paralelo" dentro do Banestado de Nova York.
Já o último presidente do Banestado, Reinhold Stephanes,
preferiu atribuir responsabilidades sobre possíveis irregularidades ao Banco Central.
Segundo ele, o BC fiscalizou a
agência de Nova York no início
de 98, com a ex-diretora de Fiscalização do banco Tereza
Grossi comandando a fiscalização, "e nada foi encontrado".
O ex-presidente do Banestado no governo Jaime Lerner
(PFL) e atual secretário de Administração no governo Roberto Requião (PMDB) disse
que ficou sabendo de contas
fantasmas na agência de Londrina ao assumir a direção.
"Sobre Nova York nada posso
dizer, pois assumi o banco em
janeiro e em março liquidei a
agência de lá. Os responsáveis
pela agência no período investigado é que poderão explicar o
funcionamento da agência."
O advogado do ex-gerente
disse achar que os correntistas
que "estão querendo livrar a
cara". Segundo ele, seria impossível alguém movimentar a
conta em nome dos verdadeiros correntistas. "Esses correntistas que posam de vítimas será que nunca receberam seus
extratos? Nunca viram nada diferente nas contas? Porque só
agora que existe investigação
que começam a levantar suspeitas? É claro que terão que
explicar suas movimentações."
Segundo Rodrigues, a agência sofria cinco auditorias por
ano "e nunca houve nenhuma
irregularidade apontada".
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