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Toda Mídia
Nelson de Sá
O mundo em 2050
"The Hindu" e outros indianos soaram trombetas:
"Em mudança tectônica no centro econômico global
de gravidade, o tamanho da Índia chegaria a 90% dos
EUA em 2050, com a China ainda maior" que os EUA.
É relatório da PriceWaterhouseCoopers, que cobriu
as apostas do Goldman Sachs quando falou em Brics.
Ecoou por agências com atenção à China, que seria
90% dos EUA já em 2025, e até ao Brasil, que em 2050
seria a quarta economia, passando o Japão. No site da
"Wired", o escritor e visionário Bruce Sterling gostou:
"2050 não é tão longe, sabia... E o mundo anunciado é
uma incrível transformação de tudo que se conhece".
De outro lado, na China, o "Diário do Povo" noticiou
que começa hoje no Rio um novo encontro dos Brics.
O TREM BRIC
Dia após dia, a inflação é
manchete na mídia chinesa.
Mas o site financeiro Asian Investor, de Hong Kong, diz
em título que "a inflação não
descarrilhará os Brics". Para
tanto, entrevista "gerente de
investimento" em Frankfurt:
no ano, "o consenso é esperar
crescimento" de Brasil, Índia,
Rússia e China, "só afetados
parcialmente pelos EUA".
APOSTAR NO BRASIL?
"Bet on Brazil?", pergunta a
revista "U.S. News", seguindo
Seeking Alpha e outros sites financeiros na repercussão de
um "analista de mercado" que
apontou o país "em situação
melhor do que a maioria dos
emergentes". O Brasil, "tudo
considerado, terá um melhor
desempenho do que os outros
países emergentes durante
esta turbulência" dos EUA.
ÍNDIA E O SAMBA
No topo da busca de Brasil por Google, Yahoo e Inform.
com, a notícia do "Hindustan Times" de que três estatais
indianas de petróleo pretendem investir, em conjunto,
US$ 600 milhões no Brasil, em etanol. É para atender ao
consumo brasileiro, mas também "exportações". Abrindo
a notícia, o jornal diz que a Índia vai "sambar no Brasil".
FLEX, O VINGADOR
Jornais regionais dos EUA,
"San Francisco Chronicle" e
outros, abordaram no final de
semana o recorde nos preços
da gasolina com a pergunta
"estamos vencendo o vício?".
Sem segurança, "a resposta
parece que é sim", com uma
recente queda no consumo
incentivada por "maior uso de
combustíveis alternativos",
etanol sobretudo. O carro flex
é dado como "Opec-avenger",
o vingador contra a Opep.
QUEM ACREDITARIA?
Já o britânico "Observer" se
pergunta "quem acreditaria
no petróleo a US$ 105?". E
avisa que o preço continuará
subindo, segundo consultoria
de energia, "enquanto China,
Brasil e Índia, com passo
rápido, se industrializarem".
Diz que a única política para
EUA e Europa, "mas também
Rio, Nova Délhi e Pequim",
é buscar "fontes alternativas"
e, assim, consumir menos,
forçando a queda nos preços.
VAGAS NO ABC
Também em destaque nos sites de busca de notícias do Brasil, no final da semana, uma reportagem publicada no jornal "The Detroit Free Press", da capital da indústria automobilística nos EUA, em crise, dizendo que a General Motors planeja aumentar o número de empregados na unidade de São Caetano do Sul, no ABC, em 900 vagas.
John Maier/nytimes.com
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Favela Tour, em Vila Canoas |
"POBRISMO" BRASILEIRO
No domingo, o
"New York Times",
com tradução no
UOL, deu uma longa
reportagem de Eric
Weiner, autor de
livros de turismo,
discutindo "Visitas a
favelas: turismo ou
voyeurismo?". Falou
em "acusações de
exploração", mas
não escondeu a simpatia com o "novo nicho". O Brasil foi
o destaque, até por ter iniciado o fenômeno há 16 anos, na
Rocinha. O texto reproduz um dos nomes que vêm sendo
usados para identificar a tendência: "poorism", pobrismo.
TRÂNSITO ELEITORAL
No domingo em que São Paulo, segundo Folha Online,
rádios e outros, voltava a sofrer alagamento na Marginal
Tietê, o "Fantástico" abriu com a avaliação própria de que
os recordes de congestionamento se devem ao excesso de
carros, tão-somente. Nada de atraso no metrô, Rodoanel,
nos corredores. Ônibus nem seria solução, "a velocidade
está caindo", e o prefeito só "aposta em investimentos no
metrô". Pedágio urbano, não -ao menos "por enquanto".
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@ - Nelson de Sá
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