São Paulo, quarta-feira, 10 de março de 2010

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CPI é instalada para investigar cooperativa

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz (PSDB), determinou ontem a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a cooperativa Bancoop. A previsão é que a comissão comece os trabalhos em até 20 dias.
A criação da comissão já havia sido aprovada em 2008, a partir de um pedido do deputado tucano Samuel Moreira. Desde então, a CPI da Bancoop estava na "fila" e sua instalação dependia do fim de outras comissões.
Após a publicação da determinação de Munhoz na imprensa oficial (tal ato estava previsto para hoje), os partidos da Assembleia terão 15 dias para indicar seus representantes na CPI, que contará com um total de nove deputados estaduais.
Após esse prazo, os integrantes da CPI têm cinco dias para eleger o presidente da comissão e iniciar as atividades de investigação. O regimento da Assembleia prevê que as CPIs têm prazo de duração de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias.
No campo judicial, a defesa da Bancoop na área criminal protocolou na Justiça de São Paulo um pedido contra a solicitação de bloqueio das contas da Bancoop e a quebra do sigilo bancário do tesoureiro do PT e presidente licenciado da cooperativa, João Vaccari Neto.
Segundo o advogado criminalista Luiz Flávio Borges B'Urso, se as contas da cooperativa forem bloqueadas a Bancoop não terá como cumprir um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com o Ministério Público de São Paulo relativo ao caso.


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