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CPI é instalada para investigar cooperativa
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz (PSDB),
determinou ontem a instalação de uma CPI (Comissão
Parlamentar de Inquérito)
para investigar a cooperativa
Bancoop. A previsão é que a
comissão comece os trabalhos em até 20 dias.
A criação da comissão já
havia sido aprovada em
2008, a partir de um pedido
do deputado tucano Samuel
Moreira. Desde então, a CPI
da Bancoop estava na "fila" e
sua instalação dependia do
fim de outras comissões.
Após a publicação da determinação de Munhoz na
imprensa oficial (tal ato estava previsto para hoje), os
partidos da Assembleia terão
15 dias para indicar seus representantes na CPI, que
contará com um total de nove deputados estaduais.
Após esse prazo, os integrantes da CPI têm cinco
dias para eleger o presidente
da comissão e iniciar as atividades de investigação. O regimento da Assembleia prevê que as CPIs têm prazo de
duração de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias.
No campo judicial, a defesa
da Bancoop na área criminal
protocolou na Justiça de São
Paulo um pedido contra a solicitação de bloqueio das
contas da Bancoop e a quebra do sigilo bancário do tesoureiro do PT e presidente
licenciado da cooperativa,
João Vaccari Neto.
Segundo o advogado criminalista Luiz Flávio Borges
B'Urso, se as contas da cooperativa forem bloqueadas a
Bancoop não terá como
cumprir um TAC (Termo de
Ajustamento de Conduta)
assinado com o Ministério
Público de São Paulo relativo
ao caso.
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