São Paulo, terça-feira, 10 de abril de 2007

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memória

Recursos eram direcionados à base aliada

DA REDAÇÃO

Reportagem publicada pela Folha em 26 de março de 2006 revelou que o governo de São Paulo direcionou recursos da Nossa Caixa para favorecer veículos de comunicação mantidos ou indicados por deputados de sua base aliada na Assembléia.
Quebra de sigilo da correspondência eletrônica de Jaime de Castro Jr., ex-gerente de marketing do banco, indicou que determinações para veiculação partiram do então assessor de comunicação do governo Roger Ferreira, que logo deixou o cargo. Teriam sido beneficiados os então deputados Wagner Salustiano (PSDB), "Bispo Gê" (PTB), Edson Ferrarini (PTB), Afanásio (PFL) e Vaz de Lima (PSDB).
A investigação foi resultado de auditoria interna na área de publicidade do Nossa Caixa e de análises do Ministério Público de SP. Foram constatadas irregularidades em 255 dos 278 pagamentos feitos a duas agências de publicidade, entre 2003 e 2005.
Geraldo Alckmin, à época, disse que a investigação fora conduzida pelo próprio banco e alegou que os e-mails não eram de integrantes do governo.


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