São Paulo, sábado, 10 de maio de 2008

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Deputada é a pré-candidata democrata no Rio de Janeiro

CIRILO JUNIOR
DA FOLHA ONLINE, NO RIO

Candidata da continuidade no Rio de Janeiro, mas com o prefeito com popularidade em baixa, a deputada federal Solange Amaral (DEM-RJ) lançou ontem sua pré-candidatura à prefeitura tentando se descolar da má avaliação da atual gestão, definindo-se como "pós-Cesar Maia" e propondo "olhar para a frente".
"Sou pós-Cesar Maia. O que está no centro, para nós, é o futuro do Rio. O prefeito é um político dos mais importantes que me apóiam, tem muitas realizações para nossa cidade. Minha candidatura é para olhar para frente, para o futuro do Rio".
No seu sétimo ano de mandato, de acordo com pesquisa Datafolha de março, Maia vê sua popularidade atingir o menor índice desde 2001, com 43% dos cariocas avaliando seu governo como ruim ou péssimo; 25% como ótimo ou bom e 30% como regular.
Solange Amaral disse não temer que a má avaliação de Maia atrapalhe seu caminho. "Isso faz parte da vida. Prefeitura tem muitos acertos, e também tem erros." A deputada disse acreditar que o candidato que concentrar ataques na gestão atual "vai quebrar a cara".
Apesar de fazer oposição ao governo federal na Câmara, Solange Amaral prega o discurso da conciliação ao falar de seus planos para a cidade. Entre suas prioridades, declara, estão melhorias no sistema de saúde e de transportes. Para isso, sustenta que é fundamental ter boa relação com as outras esferas do Poder Executivo.
Ao comentar a epidemia de dengue, a deputada segue o discurso de Cesar Maia. Diz que o problema é nacional. Usa, mais uma vez, tom conciliador como proposta para a questão, mas não deixa de alfinetar o governo federal. "Acho que o governo federal não foi bem. Mas isso não importa. O que importa é olhar para a frente", declarou.
Pesquisa Datafolha realizada em março, mostrava à frente da disputa pela Prefeitura do Rio os pré-candidatos Marcelo Crivella (PRB) com 20% e Jandira Feghali (PCdoB) com 18%. Em seguida apareciam Fernando Gabeira (PV) e Solange Amaral com 9% e Chico Alencar (PSOL) com 8%.


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