São Paulo, domingo, 10 de junho de 2007

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Vavá prometeu ação dentro de ministério

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
DO ENVIADO A CAMPO GRANDE

Quatro dias antes da Operação Xeque-Mate, Genival Inácio da Silva, o Vavá, foi gravado prometendo interceder no Ministério da Justiça para obter a transferência de um policial federal de São Borja (RS) para São Paulo.
O irmão de Lula recebeu em 31 de maio uma ligação de um investigador de polícia identificado como Gildo. Ele pede ajuda para transferir seu filho.
"Faz um documento pedindo, eu entrego para o ministro da Justiça", diz Vavá. Gildo diz: "Para ele ou para a dona Marisa [mulher de Lula]". Vavá diz que Marisa não.
Ainda em maio, Vavá discutiu suposto lobby nos Correios, diz a PF. Ele liga para Rinaldo, funcionário do Banco do Brasil. "E aquele negócio dos Correios?", pergunta Rinaldo. "Ah, eu ia lá hoje combinar com o cara, mas não fui, mas vai sair", diz Vavá. Para a PF, Vavá não chegava a atender os pedidos.


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