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Aécio Neves ataca crítico de nomeação política para o TCE
Defesa de governador diz que ação popular que questiona indicação sua para cargo no tribunal tem "caráter pessoal'
Advogado autor da ação é irmão de consultor que foi por três vezes candidato a conselheiro do TCE, mas não obteve apoio do Legislativo
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A contestação do governador
de Minas Gerais, Aécio Neves
(PSDB), a uma ação popular
contra indicação política para o
cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado ataca o
advogado autor da ação e o consultor que foi três vezes candidato a conselheiro do TCE.
O advogado Amaro Queiroz é
irmão do consultor da Assembléia Legislativa de Minas Alexandre Queiroz, que em 1999,
2004 e 2005 conseguiu apoio
de 20% dos deputados estaduais para concorrer à vaga de
conselheiro do TCE na indicação que cabe ao Poder Legislativo. O apoio prévio de 20% é
pré-requisito para concorrer à
vaga do tribunal.
Nas votações, porém, ele teve
apenas seis votos entre 77 deputados, e depois 1 e 1, respectivamente. Os três escolhidos foram ex-deputados estaduais.
Elaborado e apresentado à
Justiça pela Advocacia Geral do
Estado, o documento rebate a
ação popular que contesta a indicação de Adriene Andrade,
mulher do ex-vice-governador
Clésio Andrade (PR), feita por
Aécio no final do ano passado.
Diz a defesa de Aécio que o
consultor do Legislativo é um
"eterno candidato frustrado
por nunca ter alçado o honroso
cargo público de conselheiro do
TCE". Na contestação do governador é dito que não houve
ilegalidade ou dano ao patrimônio público na indicação de
Adriene.
Improbidade
Adriene responde a processos por supostas irregularidades em sua gestão na Prefeitura
de Três Pontas (2001-2004).
A respeito desses processos,
a defesa diz que "não existe
condenação transitada em julgado, prevalecendo o princípio
constitucional da presunção de
inocência".
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