São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 2008

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Responsáveis pelos contratos negam problemas

DO ENVIADO A ARACAJU
DO PAINEL

Os gestores responsáveis pelos contratos questionados pela CGU negaram irregularidades e atribuíram os problemas ou a questões burocráticas e pendências jurídicas ou a gestões anteriores.
O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B), disse que foram comprados equipamentos hospitalares antes da construção dos postos porque senão teria de devolver os recursos dos convênios. Sobre os outros problemas, afirmou que está trabalhando para resolvê-los. "Nós respondemos de forma convincente a todas as indagações [da CGU]. É importante haver fiscalização, defendo a fiscalização, mas o fato de haver indagações não significa que haja malversação. São problemas muitas vezes burocráticos", disse.
A administração do posto de saúde de Porto Dantas disse que a falta do medicamento dipirona injetável não afeta o atendimento, pois é reposta por material de posto de saúde próximo.
A assessoria do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), prefeito de Aracaju entre 2001 e 2006, afirmou que ele estava doente e não poderia falar. Seu secretário de Saúde, Rogério Carvalho, disse que as explicações foram dadas à CGU em 2006. A Secretaria de Educação afirmou que será aberto inquérito administrativo sobre o caso da escola Atheneu Sergipense. O ex-governador João Alves Filho (DEM) não foi localizado.
A procuradora-chefe da República em Sergipe, Eunice Dantas Carvalho, afirmou que vai analisar a papelada para definir se cabem ações cíveis e criminais.
O prefeito de Macapá (AP), João Henrique Pimentel (PT), disse que questionou judicialmente o relatório da CGU. A Prefeitura de Maringá informou que, nos convênios, "foram providenciados ajustes e soluções".


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