São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 2008 |
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Toda Mídia Nelson de Sá "Escravos!", "guerra!"
Com base em relatório do Departamento de Estado,
as edições de Europa e Ásia do
"Wall Street Journal"
deram ontem editorial questionando o Brasil pela
"escravidão" ou "trabalho forçado" na produção de
etanol, "uma tendência crescente", e minério de ferro. Da entrevista de Guido Mantega ao
"Financial Times", o jornal tirou ontem um segundo enunciado, de que os
"Campos de petróleo do Brasil devem transformar sua
economia". O governo fala em até 50 bilhões de barris nos
novos campos, o que, somado às reservas atuais,
faria do Brasil "o oitavo país em petróleo, ultrapassando a Rússia". Gary Younge, colunista do
"Guardian", escreveu ontem sobre como Barack "Obama poderia iniciar um terremoto" nos EUA. Para tanto, abriu longamente seu texto com a trajetória de Lula -e como, em 2002, ao vencer, "a mão
invisível do mercado o agarrou a caminho da posse e tirou
o que restava nele de socialismo". Citou Frei Betto, então
com Lula, "nós estamos no governo, mas não no poder",
que prosseguia com o capital. Younge quer que a "esperança" lançada por Obama tenha uma história diferente.
Na temporada de escândalos e contra-escândalos, renasceu mais um, ontem, em algumas manchetes on-line. Marcos Valério, o operador do "mensalão", no dizer do procurador-geral da República, foi condenado em Minas Gerais por "falsidade ideológica". Só que a "pena de um ano de prisão", registrou a Folha Online, "foi substituída por multa" de apenas dois salários mínimos e "prestação de serviço comunitário". E tem mais, registrou o Globo Online: "Cabe recurso". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Paraná: Tucano Beto Richa anuncia que disputará a reeleicão em Curitiba Próximo Texto: Indígenas invadem prédios em MS e PR e fazem dois reféns Índice |
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