DA AGÊNCIA FOLHA

Cerca de 200 trabalhadores ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fizeram passeata ontem no centro de Maceió (AL), continuando as manifestações contra o corte de 62% do orçamento do Pronera (Programa Nacional de Educação em Áreas da Reforma Agrária).
Anteontem, quando o movimento promoveu protestos em 15 Estados, os sem-terra acamparam em frente à sede da superintendência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Maceió.
No Estado, além de seguir a pauta de reivindicação nacional, os sem-terra pediram a regularização de assentamentos. O Incra de Alagoas agendou encontro com representantes do MST para discutir as questões.
Em Rancharia (508 km de São Paulo), manifestantes foram até à sede do Incra, onde permaneceram por quatro horas, para entregar uma pauta de reivindicações, segundo um funcionário do instituto.
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, disse ontem, em reunião com membros do MST em Brasília, que todos os processos em execução pelo Pronera terão os recursos assegurados.


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