DA AGÊNCIA FOLHA

O júri popular do "crime da motosserra" -marcado originalmente para a segunda- foi adiado ontem pela Justiça do Acre. O motivo é a ausência de advogados para defender o deputado cassado Hildebrando Pascoal e o irmão dele, Pedro Pascoal. Não há nova data para o júri.
Segundo o Ministério Público, os irmãos, ajudados por outras pessoas, seqüestraram e mataram em 1996 Agilson Santos Firmino. Antes de matá-lo, perfuraram seus olhos e cortaram com uma motosserra suas pernas, braços e pênis. O caso surgiu com a CPI do Narcotráfico.
Hildebrando alegou que não tem recursos para pagar advogado. Ele dispensou os serviços do profissional que estava destacado para sua defesa. O advogado apto a defender Pedro renunciou à procuração dada pelo réu. O juiz Élcio Sabo Júnior escolherá defensores públicos.


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