São Paulo, terça-feira, 10 de agosto de 2004 |
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TODA MÍDIA Amar o capitalismo
NELSON DE SÁ
A repercussão começou em jornais como o argentino "Diario Hoy" e o americano "El Nuevo Herald", este com o título "Lula faz projeto para fiscalizar jornalistas". E ontem foi o "Financial Times" (ilustração acima) que deu as "acusações de censura" ao projeto, que apareceu "após o governo criticar a imprensa" pelas denúncias contra o presidente do Banco Central. Por aqui, o JN entrou na cobertura -contra o projeto. Apurar e punir A começar das manchetes, mas ainda mais claramente na reportagem, o Jornal Nacional entrou ontem no esforço para conter a CPI que vem dando dor-de-cabeça ao presidente do Banco Central e outros: - Senadores querem apurar e punir quem está divulgando as informações sigilosas da CPI do Banestado. Sem fio Uma semana atrás, a denúncia surgiu em "O Globo", passou pelo argentino "Clarín" e foi bater no espanhol "El País". Era a "privatização da Amazônia". Ontem, chegou ao JN, com um pouco mais de equilíbrio. Com as versões opostas dos ecologistas que escreveram o projeto, dentro do governo, e dos ecologistas que são contra. Kirchner no Haiti Desde domingo, a visita do chanceler Celso Amorim é destaque nos jornais argentinos. Ontem sua imagem voltou a protagonizar a cobertura, ao lado de um sorridente Néstor Kirchner, o presidente. Mas o máximo que Amorim arrancou, pelo que se lia até o fechamento, foi o anúncio de que Kirchner, segundo o "Diario Hoy", vai assistir com Lula ao jogo entre Brasil e Haiti. Tranqüilo Ainda sobre o Haiti, pergunta e resposta do jogador Ronaldo, no site do Real Madri: - Você viaja no dia 18 para o Haiti com a sua seleção. Entende a preocupação do clube? - Sou o primeiro a me preocupar, mas me deram todas as garantias de máxima segurança e eu estou tranqüilo. SUJEIRA
Um comercial de TV há poucos dias no ar iniciou a "sujeira", no dizer do "Guardian", na eleição americana. Nele, supostos ex-colegas do democrata John Kerry no Vietnã afirmam que ele "mentiu para conseguir medalhas", "desonrou seu país" e "não tem capacidade para liderar". Até o senador republicano John McCain questionou o comercial, de origem vaga, como "desonesto e desonroso", cobrando que a Casa Branca fizesse o mesmo. George W. Bush não o fez. Texto Anterior: Servidores: Juíza determina o fim da greve do Judiciário Próximo Texto: Jornalismo: Política e edição são temas de aula em cátedra Índice |
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