São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2008

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LEI DA ANISTIA

Comando Militar cita epígrafe de livro de acusado de tortura

DA SUCURSAL DO RIO

A mensagem de solidariedade do Comando Militar do Leste aos militares que se opuseram "a agitadores de armas na mão" no regime militar (1964-1985), exposta em seu site oficial, aparece na epígrafe do livro do coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, "Rompendo o Silêncio", e na página do Terrorismo Nunca Mais.
O CML abrange tropas de Rio, Minas e Espírito Santo. Essa foi a primeira manifestação de militares contra o pedido de punição de torturadores do ministro da Justiça, Tarso Genro.
Brilhante Ustra, autor do livro, é alvo de ação civil pública do Ministério Público Federal, sob as acusações de tortura, homicídios e desaparecimento no período em que comandou o DOI-Codi de São Paulo, nos anos 1970.
"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a nação não fosse levada à anarquia", diz a mensagem, atribuída ao general Walter Pires de Carvalho e Albuquerque.


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