São Paulo, terça-feira, 10 de outubro de 2006

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Lula

As regras atuais já garantem que os gastos em saúde cresçam na mesma proporção que o PIB, e os da educação, como proporção da receita líqüida da União, e, portanto, não pressionem o Orçamento da União. A questão crucial neste caso não é financeira, pois uma eventual mudança das regras não liberaria um grande montante de recursos para outras áreas. A questão crucial é social, pois saúde e educação são dois serviços básicos e universais que devem ser providos pelo Estado. Do ponto de vista orçamentário, o objetivo para os próximos quatro anos é continuar aumentando o gasto real em saúde e educação por habitante. A mudança nos dispositivos constitucionais não é uma prioridade, mas pode ser discutida dentro de um programa de melhora da qualidade do gasto primário, desde que se garanta um crescimento real mínimo destes gastos por habitante.


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