São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 2006 |
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Em nota, ANJ faz alerta sobre risco de perda de privacidade DA REPORTAGEM LOCAL
A ANJ (Associação Nacional
de Jornais) distribuiu nota em
que lamenta a quebra do sigilo
de um dos telefones da Folha e
alerta as autoridades judiciais
e policiais sobre investigações
que colocam em risco o direito
à privacidade dos cidadãos. Associação Nacional de Jornais preocupa-se profundamente pelo fato de as investigações da Polícia Federal sobre o caso do "dossiê eleitoral" terem tido como conseqüência a quebra do sigilo telefônico da "Folha de S.Paulo". A ANJ lamenta que a quebra do sigilo telefônico exponha os contatos telefônicos feitos pelos profissionais da Folha. Nunca é demais lembrar que o sigilo da fonte é parte essencial do livre exercício do jornalismo, conforme determina a Constituição. As autoridades judiciárias e policiais deveriam atentar para as conseqüências da autorização e execução do recurso da quebra de sigilo telefônico. Isso se aplica a qualquer investigação e tendo em vista todo e qualquer cidadão. O episódio envolvendo a "Folha de S.Paulo" mostra que, no mínimo, deveriam se buscar critérios mais adequados para esse procedimento. A ANJ se solidariza com a Folha e seus profissionais e espera que episódios como esse não se repitam. As investigações policiais, necessárias para averiguar crimes, não podem levantar suspeitas sobre suas motivações nem colocar em risco o direito à privacidade dos cidadãos. Brasília, 9 de novembro de 2006 Júlio César Mesquita Vice-Presidente da Associação Nacional de Jornais Texto Anterior: Apuração: Jornal não foi investigado, diz delegado Próximo Texto: Congressistas criticam quebra do sigilo e questionam governo Índice |
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