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Atuação foi regular, diz presidente
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Nossa
Caixa, Carlos Eduardo
Monteiro da Silva, afirma
que o TCE confirmou o
acerto dos atos de sua gestão e que foi o próprio banco quem comunicou as irregularidades ao tribunal.
"A execução foi regular.
Todas as providências foram tomadas", diz. "O
TCE poderia mandar [o
caso] para o Ministério
Público, poderia aplicar
multas ao ordenador de
despesas. Mas não encontrou indício de nada", diz.
"A decisão do tribunal
foi a de que é ilegal a execução do contrato após a
vigência, exatamente como nós dissemos, e que todas as providências da
área administrativas e disciplinar já foram tomadas", disse Monteiro.
"Se o contrato é legal, os
pagamentos são regulares.
Não há nada a devolver,
não há multa nenhuma
aplicada", afirma
O presidente da Colucci,
Oscar Colucci, disse que "a
Nossa Caixa age contraditoriamente: perante o
TCE, para evitar a condenação dos diretores, afirmou que as operações
mantidas com a Colucci
eram lícitas, ainda que as
prorrogações dos contratos devessem ter sido formalizadas por escrito. Essa não formalização constitui mera irregularidade
formal, não se justificando
a aplicação de penalidade
aos diretores. Em juízo, na
ação proposta pela Colucci, o banco está sustentando exatamente o contrário, para fugir do pagamento do aviso-prévio".
A presidente da Full
Jazz, Christina Carvalho
Pinto, disse que a remuneração da agência "ficou
mais de 30% abaixo do
previsto em contrato."
A agência comprovou
que alertara previamente
o banco, em 2003, sobre o
vencimento do contrato.
Em nenhum momento a
Full Jazz cometeu qualquer ato ilegal", afirmou. A
Folha não conseguiu ouvir o ex-governador Geraldo Alckmin.
(FV)
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