São Paulo, sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

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Para oposição, proposta é só "jogo de cena"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A oposição considerou a proposta da criação de uma nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), feita por parlamentares da base do governo, como "jogo de cena".
Para ela, trata-se de uma idéia que vai contra tanto do desejo da população, de diminuir a carga tributária, quanto da soberania do Congresso, que derrubou a contribuição no Senado.
Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado, diz que essa é mais uma "traição" do governo Lula. "Nós nos recusamos a sentar na mesa para discutir uma nova CPMF, somos totalmente contra." Para o senador, a medida, que não foi endossada oficialmente pelo governo, reproduz um desejo do Executivo expresso por líderes da base.
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Carlos Pannunzio (SP), disse que a idéia contraria o desejo da população e que o governo já tem dinheiro suficiente para destinar à saúde. O deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente nacional do DEM, classificou de "descabida" a proposta.


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