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Para oposição, proposta é só "jogo de cena"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A oposição considerou a
proposta da criação de uma
nova CPMF (Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira), feita por
parlamentares da base do governo, como "jogo de cena".
Para ela, trata-se de uma
idéia que vai contra tanto do
desejo da população, de diminuir a carga tributária,
quanto da soberania do Congresso, que derrubou a contribuição no Senado.
Agripino Maia (RN), líder
do DEM no Senado, diz que
essa é mais uma "traição" do
governo Lula. "Nós nos recusamos a sentar na mesa para
discutir uma nova CPMF, somos totalmente contra." Para o senador, a medida, que
não foi endossada oficialmente pelo governo, reproduz um desejo do Executivo
expresso por líderes da base.
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Carlos Pannunzio (SP), disse que a idéia
contraria o desejo da população e que o governo já tem dinheiro suficiente para destinar à saúde. O deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente
nacional do DEM, classificou
de "descabida" a proposta.
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