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MARANHÃO
TSE adia julgamento da ação que pode cassar Jackson Lago
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) adiou para o próximo dia 19 o julgamento da
cassação do mandato do governador do Maranhão,
Jackson Lago (PDT). O adiamento decorreu de uma
questão regimental, levantada logo após o ministro Joaquim Barbosa declarar-se
suspeito para prosseguir no
caso e ser substituído por Ricardo Lewandowski.
No começo da sessão de
ontem à noite, quando seria
retomado o julgamento por
abuso de poder econômico e
compra de votos, iniciado em
dezembro com o voto do relator, ministro Eros Grau,
pela cassação, Barbosa alegou "fato superveniente" para deixar a causa.
Trata-se de uma questão
de foro íntimo, "que surpreendeu a todos nós", disse
o presidente do TSE, Carlos
Ayres Britto. Por meio da assessoria do tribunal, Barbosa
disse que a lei não o obriga a
"declinar o motivo".
Localizado às pressas, Lewandowski assumiu a cadeira de Barbosa. Foi então que
o ministro Felix Fischer, que
pediu vistas do processo, antes de declarar o seu voto, levantou a questão processual
baseada no regimento interno do Supremo: só podem
julgar os ministros que "tenham assistido ao relatório
ou aos debates".
Como Lewandowski desconhecia o caso, houve a decisão unânime do TSE de que
será necessário retomar o
julgamento, com a leitura do
voto de Eros Grau e a sustentação oral dos advogados.
No dia 17 dezembro, no
julgamento de recursos
apresentados contra a cassação do governador da Paraíba, Cassio Cunha Lima
(PSDB), Barbosa se exaltou
diante do pedido de vista do
ministro Arnaldo Versiani.
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