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AMAZONAS
Índios são suspeitos de matar jovem e comer seus órgãos
DA AGÊNCIA FOLHA
Ao menos cinco índios da
etnia culina são suspeitos de
matar um jovem não-índio
de 21 anos e de comer seus
órgãos, em Envira (AM).
Outros dois índios, que
disseram ter testemunhado
o crime, e o líder da tribo
afirmaram à polícia que houve canibalismo.
Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), a
prática antropofágica, se
confirmada, é inédita entre
os culinas, que mantém contato com não-indígenas desde o século 19.
No último dia 3, a vítima,
Océlio de Carvalho, conduzia
um boi, quando foi convidado pelos índios para ir até a
aldeia Cacau, a cerca de 5 km
do centro de Envira, segundo
relato de testemunhas ao
sargento da Polícia Militar
José Carlos da Silva.
"Ele tinha uma leve deficiência mental. Era como
criança, para onde chamavam, ele ia", disse Francisco
Eudo, tio da vítima.
Segundo o sargento Silva,
o grupo de culinas parou em
uma ponte da aldeia e começou a beber o que chamam de
"cabeça azul", álcool utilizado em limpeza. "Quando a vítima foi beber o álcool, um
dos índios deu a primeira furada. Ele levou, no mínimo,
80 facadas", disse.
Segundo as testemunhas,
os culinas partiram o corpo
do jovem em dois e comeram
o fígado, o coração e uma
parte da coxa.
De acordo com o sargento,
os índios devem ser indiciados por homicídio. Segundo
a Funai, somente a Polícia
Federal pode realizar investigação e prisões em terras
indígenas. O órgão disse que
um de seus técnicos elabora
um relatório sobre o envolvimento dos índios no caso.
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