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Acusações são falsas, diz Flávio Maluf
da Reportagem Local
O assessor de imprensa do ex-prefeito Paulo Maluf, Adilson Laranjeira, disse ontem que Flávio
Maluf não tem qualquer envolvimento com as denúncias investigadas pela Justiça americana e pelo FBI. Segundo ele, as acusações
são falsas.
Flávio, por meio do assessor, informou que nunca ouviu falar no
nome da empresa e que já constituiu um advogado nos Estados
Unidos para a sua defesa. Declarou ainda que vai processar todas
as pessoas que estão tentando
"enlamear" seu nome. Leia abaixo íntegra da nota divulgada por
Adilson Laranjeira sobre reportagem publicada ontem pela Folha.
"A matéria "FBI investiga ligações de
filho de Maluf" (Folha, 10/ 4, pág. 1-6)
deixa ao leitor a falsa impressão de que
o filho de Paulo Maluf está sendo investigado pela Justiça americana, quando
isso não é verdade. O que existe é uma
investigação da Justiça dos EUA sobre
o empresário Oscar de Barros, em cujo
poder existiria uma suposta lista onde
apareceria o nome de Flávio Maluf, que
este último, conforme já declarou à Folha, ignora completamente por quais
razões ou motivos, uma vez que não
conhece o intimado.
A própria matéria publicada pela Folha diz textualmente que Flávio Maluf
não é réu no caso que está sendo investigado.
Diz mais: "Enquanto o Grand Jury
não conclui os seus trabalhos em Nova
York, a existência de uma investigação
federal não pode ser divulgada, não
consta dos cadastros públicos da corte
e as autoridades (até os taquígrafos)
que se pronunciarem a respeito estão
sujeitos a um severo processo criminal". Ou seja, qualquer tipo de divulgação de uma investigação do governo,
antes de ela concluída, é crime federal.
Além disso a Folha na reprodução
do documento de intimação da Justiça
dos EUA a Oscar de Barros, reproduzido na mesma página, deixa ao leitor a
impressão de adulteração, já que os
itens 1, 2, 3, 4, 6, 9 e 10, do apêndice da
intimação foram suprimidos, não dando a oportunidade aos leitores de conhecer quais os nomes que constam ali
e, por consequência, a permissão de
qualquer um supor também que foram
suprimidos nomes que não aparecem
no jornal sabe-se por que razão.
Como Flávio Maluf já disse, ele está
constituindo um advogado nos Estados Unidos, não apenas para apurar
como esta notícia distorcida foi divulgada, crime previsto na legislação americana, mas também para processar os
responsáveis por isso, entre eles o repórter da Folha, Marcio Aith, que assina a matéria publicada.
Adilson Laranjeira"
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