São Paulo, terça-feira, 11 de abril de 2000


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Acusações são falsas, diz Flávio Maluf

da Reportagem Local

O assessor de imprensa do ex-prefeito Paulo Maluf, Adilson Laranjeira, disse ontem que Flávio Maluf não tem qualquer envolvimento com as denúncias investigadas pela Justiça americana e pelo FBI. Segundo ele, as acusações são falsas.
Flávio, por meio do assessor, informou que nunca ouviu falar no nome da empresa e que já constituiu um advogado nos Estados Unidos para a sua defesa. Declarou ainda que vai processar todas as pessoas que estão tentando "enlamear" seu nome. Leia abaixo íntegra da nota divulgada por Adilson Laranjeira sobre reportagem publicada ontem pela Folha.
"A matéria "FBI investiga ligações de filho de Maluf" (Folha, 10/ 4, pág. 1-6) deixa ao leitor a falsa impressão de que o filho de Paulo Maluf está sendo investigado pela Justiça americana, quando isso não é verdade. O que existe é uma investigação da Justiça dos EUA sobre o empresário Oscar de Barros, em cujo poder existiria uma suposta lista onde apareceria o nome de Flávio Maluf, que este último, conforme já declarou à Folha, ignora completamente por quais razões ou motivos, uma vez que não conhece o intimado.
A própria matéria publicada pela Folha diz textualmente que Flávio Maluf não é réu no caso que está sendo investigado.
Diz mais: "Enquanto o Grand Jury não conclui os seus trabalhos em Nova York, a existência de uma investigação federal não pode ser divulgada, não consta dos cadastros públicos da corte e as autoridades (até os taquígrafos) que se pronunciarem a respeito estão sujeitos a um severo processo criminal". Ou seja, qualquer tipo de divulgação de uma investigação do governo, antes de ela concluída, é crime federal.
Além disso a Folha na reprodução do documento de intimação da Justiça dos EUA a Oscar de Barros, reproduzido na mesma página, deixa ao leitor a impressão de adulteração, já que os itens 1, 2, 3, 4, 6, 9 e 10, do apêndice da intimação foram suprimidos, não dando a oportunidade aos leitores de conhecer quais os nomes que constam ali e, por consequência, a permissão de qualquer um supor também que foram suprimidos nomes que não aparecem no jornal sabe-se por que razão.
Como Flávio Maluf já disse, ele está constituindo um advogado nos Estados Unidos, não apenas para apurar como esta notícia distorcida foi divulgada, crime previsto na legislação americana, mas também para processar os responsáveis por isso, entre eles o repórter da Folha, Marcio Aith, que assina a matéria publicada.
Adilson Laranjeira"


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