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CONGRESSO
Decisão sobre MP e Orçamento pode ficar para maio
Mínimo de R$ 151 só deve ser votado depois da Semana Santa
da Sucursal de Brasília
As votações do Orçamento da
União para 2000 e da medida provisória que fixou o salário mínimo em R$ 151 a partir de 3 de abril
poderão ficar para depois dos feriados da Semana Santa.
Sessão do Congresso para apreciar o Orçamento está marcada
para amanhã, mas o presidente
do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), afirmou ontem
que só vai colocar o projeto orçamentário em votação se houver o
compromisso dos líderes governistas de votar a MP do mínimo.
"Trabalharei no sentido de ter
as duas datas previamente marcadas, porque assim nem o governo
impõe sua vontade (adiar a MP)
nem a oposição obstrui a votação
do Orçamento", disse ACM.
O presidente do Senado disse
esperar um "acordo de cavalheiros" entre os líderes, para garantir
a votação da MP. ACM começou
ontem a conversar com os líderes
e, prevendo dificuldades na votação da MP do mínimo, disse que
as duas propostas só deverão ser
apreciadas após a Semana Santa.
Como na semana seguinte aos
feriados estão marcadas as comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, as votações
poderão ficar para maio.
O presidente da comissão que
examina a MP do mínimo, senador Iris Rezende (PMDB-GO),
disse que o parecer do relator, deputado Armando Monteiro
(PMDB-PE), será votado hoje,
"nem que seja de madrugada",
para ir à plenário amanhã.
O líder do governo no Senado,
José Roberto Arruda (PSDB-DF),
disse que o Orçamento da União
tem de ser votado nesta semana,
para resolver os problemas da administração pública.
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