São Paulo, terça-feira, 11 de abril de 2000


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CONGRESSO
Decisão sobre MP e Orçamento pode ficar para maio
Mínimo de R$ 151 só deve ser votado depois da Semana Santa

da Sucursal de Brasília


As votações do Orçamento da União para 2000 e da medida provisória que fixou o salário mínimo em R$ 151 a partir de 3 de abril poderão ficar para depois dos feriados da Semana Santa.
Sessão do Congresso para apreciar o Orçamento está marcada para amanhã, mas o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), afirmou ontem que só vai colocar o projeto orçamentário em votação se houver o compromisso dos líderes governistas de votar a MP do mínimo.
"Trabalharei no sentido de ter as duas datas previamente marcadas, porque assim nem o governo impõe sua vontade (adiar a MP) nem a oposição obstrui a votação do Orçamento", disse ACM.
O presidente do Senado disse esperar um "acordo de cavalheiros" entre os líderes, para garantir a votação da MP. ACM começou ontem a conversar com os líderes e, prevendo dificuldades na votação da MP do mínimo, disse que as duas propostas só deverão ser apreciadas após a Semana Santa.
Como na semana seguinte aos feriados estão marcadas as comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, as votações poderão ficar para maio.
O presidente da comissão que examina a MP do mínimo, senador Iris Rezende (PMDB-GO), disse que o parecer do relator, deputado Armando Monteiro (PMDB-PE), será votado hoje, "nem que seja de madrugada", para ir à plenário amanhã.
O líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), disse que o Orçamento da União tem de ser votado nesta semana, para resolver os problemas da administração pública.


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