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IMPEACHMENT 2
Novo processo contra Pitta tem Colasuonno e Vita no comando
Governistas dominam comissão
JOÃO CARLOS SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL
Dois vereadores que votaram
contra o início do atual processo
de impeachment de Celso Pitta
(PTN) vão comandar uma outra
apuração contra o prefeito.
Miguel Colasuonno (PMDB) e
Brasil Vita (PPB) foram eleitos
ontem para ocupar, respectivamente, os cargos de presidente e
relator da nova comissão que vai
analisar denúncias contra Pitta.
A escolha dos dois integrantes
da tropa de choque de Pitta na Câmara Municipal para os cargos teve o apoio da maioria da comissão -quatro dos sete integrantes.
Colasuonno, Vita, Archibaldo
Zancra (PL) e Edvaldo Estima votaram com a base que apóia Pitta.
Paulo Frange (PTB), que disputou a presidência, e Adriano Diogo (PT), que queria a relatoria, foram derrotados. O sétimo integrante é Eder Jofre (PSDB).
A comissão terá até o próximo
dia 19 para analisar a denúncia de
que o prefeito teria cometido uma
infração político-administrativa
ao não pagar uma dívida com um
precatório (dívida que a Justiça
determina o pagamento).
Os trabalhos da comissão terminam com a votação de relatório que será apresentado por Vita.
No documento, ele terá de propor a admissibilidade ou não da
denúncia contra Pitta. Se a comissão recusar a denúncia, o processo é arquivado. Se Vita propuser
que a denúncia tem de ser acatada, o documento tem que ser
aprovado em duas votações para
o processo continuar: pela maioria dos integrantes da comissão e,
depois disso, por 33 dos 55 vereadores paulistanos. A tendência na
Câmara é que o processo seja arquivado com o voto de integrantes governistas da comissão.
Impeachment 1
A comissão que analisa o primeiro pedido de impeachment de
Pitta desistiu ontem de ouvir os
autores da denúncia contra Pitta.
Os depoimentos de quatro integrantes da OAB-SP (Ordem dos
Advogados do Brasil) ocorreriam
hoje, mas a presidente da comissão, Ana Maria Quadros (PSDB),
desistiu de convidá-los. "Segundo
a nossa assessoria jurídica, se eles
apresentassem algum dado novo,
o ato poderia gerar alguma nulidade dos trabalhos", disse.
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