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Argentino boceja e usa
celular na abertura
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Antes do anúncio de sua volta
antecipada a Buenos Aires, Néstor Kirchner acompanhou a cerimônia de abertura da Cúpula
América do Sul - Países Árabes
entre bocejos e uma conversa pelo
telefone celular.
Sentado dois lugares à direita do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Kirchner não seguiu os aplausos dos demais chefes de Estado e
de governo à menção, pelo peruano Alejandro Toledo, da "liderança" do brasileiro na organização
da cúpula. Até então, o argentino
vinha acompanhando, ainda que
burocraticamente, as manifestações dos demais.
Ainda durante o discurso de Toledo, antes da referência a Lula,
Kirchner se ausentou da mesa por
cinco minutos, a maior parte deles empregada ao celular.
Recostado na cadeira, inclinado
para trás, o argentino bocejou diversas vezes durante os quatro
discursos da cerimônia, cobrindo
o rosto com as mãos.
Integrantes da comitiva argentina justificaram dizendo que
Kirchner é normalmente avesso a
longas reuniões. Mais tarde, em
reunião dos chefes de Estado e de
governo, Lula encerrou as discussões chamando os presentes para
o almoço e dizendo, em tom de
brincadeira, estar atendendo a
um apelo de Kirchner.
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