São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 2005

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Argentino boceja e usa celular na abertura

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Antes do anúncio de sua volta antecipada a Buenos Aires, Néstor Kirchner acompanhou a cerimônia de abertura da Cúpula América do Sul - Países Árabes entre bocejos e uma conversa pelo telefone celular.
Sentado dois lugares à direita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Kirchner não seguiu os aplausos dos demais chefes de Estado e de governo à menção, pelo peruano Alejandro Toledo, da "liderança" do brasileiro na organização da cúpula. Até então, o argentino vinha acompanhando, ainda que burocraticamente, as manifestações dos demais.
Ainda durante o discurso de Toledo, antes da referência a Lula, Kirchner se ausentou da mesa por cinco minutos, a maior parte deles empregada ao celular.
Recostado na cadeira, inclinado para trás, o argentino bocejou diversas vezes durante os quatro discursos da cerimônia, cobrindo o rosto com as mãos.
Integrantes da comitiva argentina justificaram dizendo que Kirchner é normalmente avesso a longas reuniões. Mais tarde, em reunião dos chefes de Estado e de governo, Lula encerrou as discussões chamando os presentes para o almoço e dizendo, em tom de brincadeira, estar atendendo a um apelo de Kirchner.


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