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SÃO PAULO
Declaração de Alckmin acirra divisão interna de tucanos
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A declaração do ex-governador Geraldo Alckmin de
que só "mais adiante" definirá seu candidato para a sucessão presidencial acirrou
ainda mais os ânimos no
PSDB. À Folha, ele defendeu
prévia para opção entre os
governadores José Serra
(SP) e Aécio Neves (MG).
No governo, foi encarado
como um recado: o apoio de
Alckmin dependerá da dedicação de Serra hoje.
Embora afirme que a entrevista de Alckmin foi
"equilibrada", "pensada", o
secretário da Casa Civil,
Aloysio Nunes Ferreira, rejeita a prévia como instrumento de escolha. "Sou pela
democracia representativa.
A convenção é o mecanismo
mais correto", disse.
O vereador Gilberto Natalini alfinetou: "Meu candidato em 2010 é o Serra".
Aloysio reagiu aos que o
acusam da costurado da
aliança PMDB/DEM. "É
uma estupidez." "O apoio do
Quércia foi muito cobiçado.
Pelo PT, pelo Alckmin, pelo
Kassab. Mas o Kassab teve
melhores condições. Havia
interesses em comum".
Segundo aliados, o prefeito Gilberto Kassab (DEM)
viu na entrevista tentativas
de depreciação, como dizer
que tempo de TV não é tudo.
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