São Paulo, terça-feira, 11 de maio de 2010

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Empresa que usou "laranjas" não será punida

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As decisões do TSE deixarão impune o uso de "laranjas" como doadores. Empresas e pessoas que tenham doado além do limite legal também não serão punidas.
Ficarão igualmente livres as que declararam faturamento zero ou baixo e mesmo assim contribuíram com campanhas. As ações envolvem grandes empresas e poderiam gerar multas de até R$ 400 milhões.
As grandes empresas sempre negaram as irregularidades, mas casos julgados pelos Tribunais Regionais Eleitorais vão além dos grandes grupos empresariais.
Em São Paulo, um ator foi acusado pela Procuradoria Eleitoral de São Paulo de doar mais do que podia para a candidatura de Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo na eleição de 2006. A defesa dele alega que ele apenas trabalhou na campanha.
Em Goiás, a Procuradoria identificou casos de servidores públicos nomeados para cargos de comissão que doaram acima dos rendimentos.
No Distrito Federal, uma empresa doou R$ 970 mil, mas teve um faturamento de apenas R$ 170 mil.


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