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Empresa que usou "laranjas" não será punida
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As decisões do TSE deixarão impune o uso de "laranjas" como doadores. Empresas e pessoas que tenham
doado além do limite legal
também não serão punidas.
Ficarão igualmente livres
as que declararam faturamento zero ou baixo e mesmo assim contribuíram com
campanhas. As ações envolvem grandes empresas e poderiam gerar multas de até
R$ 400 milhões.
As grandes empresas sempre negaram as irregularidades, mas casos julgados pelos
Tribunais Regionais Eleitorais vão além dos grandes
grupos empresariais.
Em São Paulo, um ator foi
acusado pela Procuradoria
Eleitoral de São Paulo de
doar mais do que podia para
a candidatura de Aloizio
Mercadante (PT-SP) ao governo na eleição de 2006. A
defesa dele alega que ele apenas trabalhou na campanha.
Em Goiás, a Procuradoria
identificou casos de servidores públicos nomeados para
cargos de comissão que doaram acima dos rendimentos.
No Distrito Federal, uma
empresa doou R$ 970 mil,
mas teve um faturamento de
apenas R$ 170 mil.
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