São Paulo, segunda-feira, 11 de junho de 2007

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Todo mundo o conhecia no PT, diz Sigmaringa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-deputado federal e ex-vice-líder do governo na Câmara Sigmaringa Seixas diz que recebeu Dario Morelli e Nilton Servo em seu escritório de advocacia, mas para tratar de questões não relacionadas à máfia dos caça-níqueis. "Ele [Morelli] me ligou para marcar uma reunião e de fato [Servo e Morelli] foram ao meu escritório particular, mas para discutir sobre um problema de terras em Goiás", disse. "Falei que não atuava na área e indiquei que procurassem um advogado no próprio Estado."
Ele afirmou não lembrar quando foi o encontro, mas disse que imagina ter sido na época em que o grampo foi feito, em maio.
Para Sigmaringa, entretanto, a gravidade não está em apontar relações entre ele e Morelli, "que, por sinal, é conhecido por todos no partido [PT]", mas no vazamento "irresponsável" dos grampos. Segundo o ex-deputado, Morelli é filiado ao PT e costumava ir a Brasília e freqüentar o Congresso Nacional.
Sigmaringa diz que entrará com uma representação no Ministério da Justiça pedindo a investigação e a punição dos responsáveis pelo vazamento do inquérito. "A apuração rigorosa dos fatos é um dever dos policiais, mas o vazamento é um abuso."


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