São Paulo, quarta-feira, 11 de junho de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br De pernas para o ar
A Agência Internacional de Energia deu alguma esperança, ontem no site do "Wall Street Journal", com a previsão de demanda mundial um pouco menor do petróleo. Mas nem a boa notícia foi completa, pois a oferta não deve crescer e, portanto, não se sabe ao certo para onde vai o preço do petróleo. O quadro segue "topsy-turvy", de pernas para o ar, no dizer da manchete on-line do "WSJ". Ontem na manchete do "Financial Times" de papel, o presidente do banco central americano indicou alta de juros por conta da pressão da alta do petróleo sobre a inflação.
A PETROBRAS INVESTE O presidente da Petrobras escolheu Nova York para anunciar, em meio à alta do petróleo, que vai contratar não só equipamento para prospecção, como divulgou antes, mas navios-tanques etc. O tamanho do negócio vai "afetar a capacidade" global de fornecimento no setor. Por outro lado, em dia de avaliações negativas sobre o futuro dos preços, acresceu a sua, de que vão seguir altos. Ecoou nos sites de "WSJ", "Forbes", a Bloomberg. A VALE COMPRA No "Financial Times" e por agências, a notícia de que a Vale pretende levantar US$ 15 bilhões para "expansão e aquisições". Segundo o "FT", "rumores" cercam a gigante brasileira, sobre uma suposta compra da Anglo-American, mas o jornal sublinha que o anúncio resultou em salto nas ações de duas empresas dos EUA, a Alcoa (alumínio) e a Freeport (cobre e ouro). Por outro lado, as ações da Vale caíram e levaram aqui à derrubada da Bovespa. O QUE AMEAÇA O crescimento do país no início do ano foi a manchete dos sites e telejornais brasileiros e avançou, no exterior, por Market Watch e até a BBC original. Ao contrário do que se lia e ouvia por aqui, com ataques ao gasto público, por lá a maior ameaça ao crescimento, nos destaques, era a retomada na alta dos juros pelo Banco Central. ÁRVORES E BANCOS O "WSJ" entrou ontem, ele também, na controvérsia sobre a compra de terras da Amazônia. Em reportagem, defendeu o sueco Johan Eliasch das "acusações de alguns políticos brasileiros" e diz que ele "quer preservar". Cita outros interessados no Brasil, como o holandês Rabobank, mas concentra a atenção no britânico Canopy Capital, com plano financeiro na Guiana, cujo presidente andou oferecendo a floresta do país pelo mundo. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Dilma leva apoio federal à candidatura de Marta Próximo Texto: São Paulo: Kassab diz que gestão Marta foi "egocêntrica" Índice |
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