São Paulo, sexta-feira, 11 de julho de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Irã, Nigéria, Brasil
O jornalista César Tralli voltou a detalhar ontem a operação que, após intervalo de dez horas, levou o banqueiro Daniel Dantas de volta à "carceragem" da Polícia Federal. Concentrou-se nos meios supostamente usados para resguardar o banqueiro das investigações policiais, imprensa inclusive. Nos muitos documentos reproduzidos, não faltou referência ao financiamento de um candidato a presidente, codinome "João", entre outros políticos. No que Fátima Bernardes apresentou como "depoimento bombástico", o repórter relatou que "Hugo Chicaroni confirmou que tinha conhecimento de que o controlador do Opportunity é Dantas e que há dez dias pessoas ligadas ao grupo levaram à casa dele a quantia de R$ 865 mil, que deveriam ser entregues ao delegado que recebeu oferta de propina para livrar Dantas e parentes". PROGRAMA
Em meio às finanças e à política, Fátima Bernardes surge na Globo dizendo que "jogadores do Flamengo se envolveram numa confusão com garotas de programa". Foi num "sítio" e um "meia teria agredido uma delas" e por aí vai a cobertura ENQUANTO ISSO, O ABORTO Sobre Daniel Dantas, pouca coisa. Mas ecoou mundo afora, por BBC, "New York Times", "Wall Street Journal", a decisão de uma comissão da Câmara dos Deputados de manter o aborto como "crime" no Brasil, "o país com a maior população católica do mundo". A BBC chegou a ouvir o deputado José Genoino, único integrante a defender o direito ao aborto. Ele argumentou que não é um assunto para "tratar com base em religião ou fé" e sim como "questão de saúde pública". PALAVRÃO AJUDA A Fox News transmite sem parar as críticas, com palavrão, de Jesse Jackson a Barack Obama, acusando o democrata de tratar com superioridade os negros. Mas a cobertura já especula que pode até favorecer. "Abre chance para que Obama ganhe eleitores céticos da candidatura", diz a Bloomberg. NÃO É A FOX Já o Drudge Report destacou reportagem do "Los Angeles Times" apontando como a Fox News até atenuou os palavrões de Jackson. O site acusou a Fox, raposa, de agir como "Sheep", carneiro. Bill O'Reilly, âncora que primeiro deu as imagens do reverendo, confirmou que o canal editou parte do material. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Banco diz que houve saques de R$ 1 bilhão Próximo Texto: Senado cria 97 cargos comissionados com salário de R$ 10 mil Índice |
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