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OUTRO LADO
Banco afirma que hipótese de fraude é "nula e absurda"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
"A hipótese de fraude nos
documentos entregues às autoridades é nula e completamente absurda", informou ontem à
noite o Banco Rural por meio
de sua assessoria de imprensa.
"O Rural não deixou de informar qualquer operação,
tampouco acrescentou operações não-concretizadas",
acrescentou o banco.
Conforme a assessoria, os arquivos "referentes à movimentação bancária do senhor Marcos Valério e de suas empresas
são cópias fiéis dos extratos
bancários. Esses extratos, por
sua vez, são cópias fiéis de transações bancárias registradas
nas fitas dos caixas de todas as
agências onde houve movimentação". Uma perícia nessas
fitas comprovará a autenticidade da documentação, informou o banco.
"Todos os empréstimos concedidos pelo banco e creditados nas contas dos beneficiados também podem ser conferidos no extratos", ressalta a assessoria. O banco informou
ainda que os documentos referentes aos saques foram entregues à PF durante operação feita sem aviso na instituição.
"Uma cópia dos documentos
foi encaminhada à CPI [dos
Correios]. O cotejamento dos
originais com as cópias em poder da CPI também vai comprovar a autenticidade."
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