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Câmara investigará
suplente da Comissão
da Sucursal de Brasília
A corregedoria da Câmara vai
investigar denúncias contra o deputado Silas Câmara (PTB-AM),
suplente da CPI do Narcotráfico.
Segundo documento encaminhado à corregedoria, o deputado teria cometido nove crimes, incluindo tráfico de drogas, estelionato e falsificação de moeda.
A Procuradoria da República
no Amazonas pediu, no final de
dezembro, que a Polícia Federal
instaure inquérito para apurar
denúncias contra Câmara.
No pedido, o procurador da República no Amazonas, Osório
Barbosa (PFL-AM), diz que Silas
Câmara pode ser enquadrado
também nos crimes de falsidade
ideológica, fraude processual,
roubo, bigamia, registro de filho
de outra pessoa como sendo seu e
formação de quadrilha.
"Essas denúncias são inverídicas, criminosas", disse o advogado de Câmara, Geraldo Macena.
Segundo ele, a defesa foi encaminhada aos senadores e deputados.
Na defesa, o deputado afirmou
que as denúncias partem de adversários do governador Amazonino Mendes (PFL-AM) que tentam prejudicar projetos do governo estadual atingindo Câmara,
aliado do governador. Em sete
páginas, o deputado dá a sua versão sobre as denúncias.
As denúncias foram encaminhadas à Procuradoria pelo deputado estadual Eliúde Bacelar
(PRN-AM). Segundo a acusação,
Câmara teria sido preso em 92
por decisão da Justiça Federal do
Acre. Ele teria sido encontrado na
casa de um traficante com US$ 50
mil falsificados.
"Estamos recebendo os documentos e vamos investigar as denúncias", disse o deputado Severino Cavalcanti (PPB-PE), corregedor da Câmara. Segundo ele, a
investigação deverá estar concluída até março. A própria CPI do
Narcotráfico está investigando as
denúncias contra Câmara desde o
início de dezembro.
(LD e AG)
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