São Paulo, domingo, 12 de março de 2006

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Candidato deve ter boa saúde, afirma médico

MARCELO SALINAS
DA REDAÇÃO

O "supercandidato" precisa ter carisma, competência, habilidade política etc. Mas, para os especialistas ouvidos pela Folha, ele precisa ter mais do que isso: um bom condicionamento físico e um visual adequado ao seu estilo, biotipo e "coloração".
O médico Jorge Kalil, chefe de cirurgia vascular do hospital São Luís, aponta que o desgaste físico e emocional de uma campanha à Presidência exige que o candidato esteja no peso ideal, tenha uma alimentação equilibrada e durma bem: "Um candidato acima do peso, cuja alimentação seja desequilibrada, pesada, tende a ficar lento, sonolento depois do almoço, cansado. A oxigenação no cérebro é menor em razão do aumento do metabolismo, prejudicando o raciocínio, a concentração, o humor. Numa maratona, como é uma campanha, isso é prejudicial. Imagine você com 13 quilos a mais. É como se estivesse carregando um saco de cimento".
Segundo ele, "um candidato que tenha um metabolismo próximo do adequado, tenha o peso ideal e boa saúde, torna-se mais competitivo: poderá agüentar o desgaste físico e emocional, enormes em uma campanha, com mais vigor".
Para a consultora de imagem Sabina Donadelli, que trabalha para executivos em São Paulo, o candidato que consegue adotar um visual coerente com seu "estilo", ressaltando qualidades e minimizando "defeitos", tem mais chances de seduzir os eleitores: "O [Anthony] Garotinho, quando está com um paletó de lapela estreita, parece mais gordo, pois ela contrasta com o formato redondo do rosto. O ideal é que use lapelas mais largas e colarinhos mais abertos e evite colarinhos longos". Geraldo Alckmin, opina, é o que fica melhor de terno: "O Alckmin tem um estilo mais elegante, aristocrático. Magro, rosto quadrado, maxilar pronunciado. Ao contrário do Garotinho, ele fica com um visual bacana com a lapela mais estreita e a ponta do colarinho mais longa".
Para José Serra, ela recomenda cores mais claras, para suavizar a região da barba e das olheiras: "Ele fica super bem com roupas mais informais, mais à vontade, mais natural. Não que ele fique mal de terno". Lula adaptou-se bem ao terno, mas deveria escolher tons mais claros, para não destacar demais os cabelos e barbas grisalhos: "Daria uma rejuvenescida. Com a barba mais comprida, deveria deixar o cabelos mais cheios na lateral, para equilibrar a linha do rosto".


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