DA SUCURSAL DO RIO

A Polícia Federal investiga se empresas de Reinaldo Menezes da Rocha Pitta e Alexandre Martins -procuradores do jogador de futebol Ronaldo- foram usadas pelos fiscais e auditores do Rio de Janeiro para enviar ilegalmente dinheiro para o exterior.
Policiais federais cumpriram ontem mandados de busca e apreensão nas duas empresas investigadas, a Passabra Cambio e Turismo Ltda. e a Gortin Promoções Ltda., e nas residências de Pitta e Martins.
Segundo a PF, na casa de câmbio e na empresa de promoções foram apreendidos documentos que poderão ajudar nas investigações sobre o caminho do dinheiro. Nas residências dos empresários, nada foi apreendido. Até as 18h, ninguém havia sido preso.
A PF vinha fazendo investigações preliminares que indicavam a possibilidade de que a Passabra tivesse sido usada para mandar dinheiro para o exterior. Para a PF, a hipótese mais provável é que parte do dinheiro tenha saído do país por intermédio de doleiros. Anteontem, o depoimento do auditor Roberto Vommaro deu novas pistas sobre o caso.
Os empresários Reinaldo Menezes da Rocha Pitta e Alexandre Martins foram procurados pela Folha, mas, até o fechamento desta edição, não foram encontrados. O assessor de imprensa de Ronaldo, Rodrigo Paiva, disse que não sabia da ação da PF. (FERNANDA DA ESCÓSSIA E MURILO FIUZA DE MELO)


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