São Paulo, sexta-feira, 12 de maio de 2006 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá A estrela do dia
Diálogo entre o apresentador e o enviado da Globo:
O ANTICHÁVEZ Nos sites brasileiros, foi destaque a expressão usada ontem pela nova "Economist", para descrever a disputa. Estava no subtítulo, "Lula, do Brasil, foi humilhado por Chávez". No título, "A diminuição do Brasil". A reportagem editorializada foi um chamado à reação. "A resposta de Lula pareceu fraca", afirmou a revista, a uma ação de Evo Morales "aconselhada e aparentemente inspirada" por Chávez. Citando o questionamento do ex-embaixador em Washington Rubens Barbosa, a "Economist" disse que "há partidarismo em tais críticas, mas também há fundamento". E fechou avaliando que "o Brasil falhou em articular a alternativa ao chavismo". Quem saiu em defesa de Lula, sintomaticamente, foi o comissário comercial da Europa, o britânico Peter Mandelson, para quem "o Brasil é e continuará sendo um líder incontestável", segundo texto no site da BBC. Por via das dúvidas, "Economist" e o colunista Andres Oppenheimer, do "Miami Herald", já saudavam ontem o presidenciável peruano Alan García como potencial antiChávez, ao menos nas palavras. De Oppenheimer: - Se tem latino-americano com habilidade retórica para desafiar os tiros verbais de Chávez, é Alan García. E da revista, que apresentou o peruano como favorito: - Se eleito, Mr. García afirma que aliaria o seu país aos governos moderados -de diferentes tons- como o do Brasil, do Chile e da Colômbia. Ele também se ofereceu para criar uma frente regional contra Mr. Chávez.
Agenda "Silvinho" virou um registro de agenda, no final da escalada do "Jornal Nacional", ontem: - O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, depõe para promotores e para a polícia. De notícia, na Folha Online, só mesmo o registro de que "Silvio usou entrevista para pressionar o PT, diz a Polícia Federal". Cruzada Mas vem mais por aí. Do blog de Alon Feuerwerker, ontem: - As pesquisas de Antonio Lavareda convenceram os comandantes de que há um único jeito de fazer Alckmin vencer Lula: transformar a campanha em cruzada contra a corrupção. @ - nelsondesa@folhasp.com.br Texto Anterior: Mensalão/arquivo vivo: Silvio nega à PF saber de corrupção nos Correios Próximo Texto: Máfia dos sanguessugas: Câmara pode investigar mais deputados Índice |
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