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TSE veta que aliança tenha nome extra para o Senado
Decisão afeta pacto PV-DEM no Rio e apoio do PTB a PSDB
FELIPE SELIGMAN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) entendeu por unanimidade que a coligação partidária estadual deve ser a mesma
tanto para os candidatos a governador do Estado como para
os candidatos a senador.
A resposta do TSE terá influência principalmente no Rio
de Janeiro e em São Paulo.
No Rio, o PV terá de sacrificar sua pré-candidata ao Senado, Aspásia Camargo, se quiser
dar espaço ao ex-prefeito Cesar
Maia (DEM). Em São Paulo, ela
impedirá o PTB do senador Romeu Tuma, que tentará se reeleger, de se coligar com a chapa
do PSDB -que vai lançar Orestes Quércia (PMDB) e Aloysio
Nunes (PSDB) ao Senado.
Os ministros responderam a
uma consulta do senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
O atual entendimento do
TSE diz que as coligações em
eleições majoritárias (como a
de governador e de senador)
não precisam ser refletidas naquelas proporcionais (como a
deputados federais). O tribunal, porém, nunca havia se pronunciado sobre a relação entre
as eleições majoritárias. Ontem, o TSE respondeu negativamente às questões do PP.
No Rio, a aliança do PV com o
DEM é fundamental para que o
pré-candidato do partido ao governo, Fernando Gabeira, ganhe mais tempo no horário gratuito. Se o TSE tivesse respondido positivamente à consulta,
DEM, PV, PSDB e PPS poderiam se unir em torno de Gabeira, mas o primeiro partido
ficaria livre para lançar Cesar
Maia como candidato avulso.
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