São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Neo-realismo americano
George W. Bush, na última visita oficial à Europa,
lamenta no "Times" de Londres deixar para o mundo
a imagem, "você sabe, não de um homem de paz". "GIMME A BUD"
OBAMA TAMBÉM Ecoou por aqui a manchete do chileno "El Mercurio" de ontem, uma entrevista com Barack Obama publicada, na verdade, dias antes no "El Nuevo Herald", de Miami. Ele confirma que, eleito, "iniciaria conversas com os inimigos em Cuba e Venezuela" e focaria a atenção na América Latina, assim que deixasse o Iraque. "Quero unir-me a países como o Brasil para buscar formas mais limpas de energia." ARGENTINA E O LÍDER Sob o título "A liderança do Brasil favorece a Argentina", o artigo de um professor de relações internacionais, no "Clarín", diz que "a influência do vizinho na política global pode facilitar maior margem de manobra na região e nas relações com Washington". BRASIL: COMO JOGAR A nova "BusinessWeek" traz longa reportagem sobre investimento, "Jogando no boom do Brasil". Aborda a Petrobras, Vale e fundos como BlackRock e Fidelity. "De qualquer maneira que você cortar, o Brasil deve continuar crescendo por muitos anos." A REVANCHE DO SUL O "Le Monde", ontem no editorial "A revanche do Sul", saudou o crescimento dos emergentes, Brasil incluído. Diz que "uma página se vira sobre a revolução industrial, que estabeleceu a supremacia da Europa e da América por dois séculos". Mas agora, avisa o jornal francês, "em resposta, o Sul precisa assumir as suas novas responsabilidades". MILIONÁRIOS BRICS O "Financial Times" adiantou ontem em seu site que, segundo o Barclays Wealth, "as economias Bric de Brasil, Rússia, Índia e China vão testemunhar grandes aumentos em suas populações de milionários na próxima década" -e até concorrer pela ponta com EUA e demais, no segmento. EUA CONTRA-ATACAM? Mas uma análise no "FT" sublinha que os emergentes não estão mais "descolados" dos EUA e agora reagem a cada ameaça de elevação dos juros pelo Fed. E um artigo de Fareed Zakaria, autor de "O Mundo Pós-Americano", já prevê que "a economia dos EUA pode surpreender este ano", no "Washington Post". "CONDIÇÃO ANÁLOGA"
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