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Com a criação do Ministério da Defesa, anteontem, o general Alberto Cardoso, chefe da Casa Militar da Presidência, recuperou o status de ministro de Estado.
Ele ficou cinco meses e dez dias sem essas prerrogativas, que, entre outros privilégios, prevê foro especial no Supremo Tribunal Federal. Sendo ministro, Cardoso só poderá ser julgado por eventuais crimes pelo STF, após autorização de dois terços da Câmara (342 deputados).
Cardoso enfrentou, nesta semana, problemas com o ministro da Justiça, Renan Calheiros, com quem disputou a escolha do novo diretor-geral da Polícia Federal.
Também enfrenta conflito com a PF, que suspeita de integrantes do serviço federal de inteligência no caso do grampo no BNDES.


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