São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 2006 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Afirma delegado
Na manchete do SBT, "Mistério no assassinato do comandante do
massacre do Carandiru... A namorada depõe e a polícia desconfia de crime
passional". Antes, ao vivo pela CBN, o
advogado do coronel, também candidato
à reeleição, chegava perto, mas se negava a dizer que foi a namorada. Por
fim, na manchete do Terra, volta a expressão
"afirma delegado". No caso,
"Coronel e namorada brigaram, afirma delegado".
Em meio às notícias do rádio, ontem, surge uma voz: _ Represento o cidadão de bem, inconformado com o poder das forças criminosas que dominam SP... Sempre defendi a sociedade, combatendo o crime nas ruas e nos presídios. Coronel Ubiratan, 14.111. E entra o locutor do comercial, "PTB 14, com Serra governador: só muda a história quem tem história". FHC, GENRO E O DRAMA Paulo Markun e outros lançaram ontem um site com colaboradores, Jornal de Debates, no iG. Começou com FHC dizendo que "a hora passou" para a concertação de Tarso Genro _a quem o tucano acusa de "desonestidade intelectual" por uma suposta distorção de suas palavras, quando pediu um Carlos Lacerda em "comentário sobre a necessidade de dramatização das mensagens políticas". Aparentemente sem saber da pecha de desonestidade intelectual, o texto de Genro entrou a seguir insistindo na concertação entre governo e oposição, por "reformas". LARRY VS. ANNIE Larry Rohter, pelo "New York Times", e Annie Gasner, pelo "Le Monde", fizeram relatos muito diversos sobre o encontro do G20, no Rio. Para o primeiro, a cobrança de cortes nos subsídios dos EUA encontrou a resposta de que já se fizeram "cortes muito dramáticos". Quanto às críticas à sujeição do debate à agenda eleitoral americana, "o próprio Brasil tem uma eleição em três semanas". Já a segunda se concentrou no fortalecimento do G20, grupo de países em desenvolvimento cujos "principais atores" são o Brasil e a Índia _e que cobrou, com críticas aos EUA, a volta à negociação . EIXO DO MAL O Brasil, ao lado de Índia e China, foi parar em plena campanha eleitoral para o Congresso dos EUA, a mesma que ameaça a rodada Doha. Segundo o Washington Wire, blog do jornal "Wall Street Journal", comerciais bancados por empresas e sindicatos da indústria do aço e outras anuncia a "busca" por candidatos que "queiram lutar pelos trabalhadores americanos e reforçar leis de comércio". Os três países são acusados, nas inserções que vêm sendo veiculadas por televisão em oito Estados, em meio à campanha para renovar Senado e Câmara, de estarem "roubando empregos americanos".
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