São Paulo, quarta-feira, 12 de setembro de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Erosão
Renan Calheiros chega ao dia de seu julgamento em
meio a um quadro de acelerada perda de apoio nos
dois principais partidos da base: PT e PMDB. Ninguém arrisca cravar que a debandada será suficiente
para tirar-lhe o mandato, mas ela é visível por toda
parte. No PT, a estimativa mais otimista no QG de Renan é de que ele tenha cinco dos 12 votos. Encerrada a
reunião da bancada, um petista disse que esse contingente se reduziu a "três ou quatro, no máximo". Ninguém viu. As manifestações públicas pró-cassação contrastaram com a ausência de dois aliados de peso do senador ontem no plenário: José e Roseana Sarney. Aloizio Mercadante, que não declara seu voto nem amarrado, também não apareceu. Contra a parede. A líder do PT, Ideli Salvatti, abriu a tensa reunião da bancada ontem dizendo que iria mandar comprar "alguns metros de corda". "Seja qual for o resultado, a gente já é culpado." Clipping. Gerson Camata, um dos cotados para suceder Renan, mostrava ontem para vários colegas um recorte de jornal do Chile que tratava da derrota do presidente da Casa no Conselho de Ética. Sessão de cinema. Não houve consenso sobre a proibição de celulares no plenário. Caberá ao presidente da sessão, Tião Viana (PT-AC), fazer um "apelo" para que os aparelhos sejam desligados.
Som na caixa. Uma hora
depois do início da sessão que
definirá o futuro de Renan,
manifestantes ligados a deputados pró-cassação planejam
soltar uma salva de rojões em
frente ao Congresso. O ato se
chamará "Acorda Senado". A casa caiu 2. A direção da Codesp foi toda indicada por Brito, do PSB. Até então, cada uma das quatro diretorias ficava com um aliado. O PT perdeu seu posto, mas colocará na presidência do Conselho de Administração Edson Ferreira, ex-auxiliar de Marta Suplicy na prefeitura. Uns e outros. Enquanto os metalúrgicos de São Bernardo, ligados à CUT, aceitaram reajuste de 2,5%, os de São Caetano, da Força Sindical, ameaçam entrar em greve se não houver nova proposta. Conclave 1. O grupo do procurador-geral Rodrigo Pinho definiu o nome para concorrer à sua sucessão na eleição que ocorrerá em março de 2008 no Ministério Público de SP: José Molineiro. Conclave 2. Houve um racha no grupo de Pinho, do qual também fazem parte o ex-procurador-geral Luiz Antonio Marrey e o ex-secretário da Segurança Marco Petrelluzzi. Descontente com a escolha de Molineiro, Paulo Afonso Garrido de Paula também se lançou candidato.
Visita à Folha. Cesar
Maia (DEM), prefeito do Rio
de Janeiro, e Gilberto Kassab
(DEM), prefeito de São Paulo,
visitaram ontem a Folha, a
convite do jornal, onde foram
recebidos em almoço. Estavam acompanhados de Ágata
Messina, secretária especial
de Comunicação do Rio.
Contraponto
A Comissão de Seguridade Social da Câmara discutia
recentemente um projeto de mudança na lei que instituiu
os medicamentos genéricos no mercado. Dr. Rosinha (PT-PR) defendia a colocação do nome comercial do remédio
ao lado do genérico para facilitar o reconhecimento pelo
público. Clodovil Hernandes (PTC-SP) interveio: |
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