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DEM vai julgar expulsão de homem da meia
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um dia depois de o governador José Roberto Arruda (DF) anunciar sua
desfiliação do DEM, a Executiva Regional do partido
abriu ontem processo de
expulsão contra o presidente licenciado da Câmara Legislativa, Leonardo
Prudente, filmado colocando maços de notas na
roupa e nas meias.
A reunião foi coordenada pelo vice de Arruda e
presidente regional do
DEM, Paulo Octávio, também suspeito de envolvimento no suposto esquema do mensalão.
Até agora preservado
por não aparecer nos vídeos, Paulo Octávio foi
forçado pela Executiva
Nacional a abrir o processo para manter o apoio político e ficar na legenda.
Devido às festas de fim
de ano, o DEM-DF deve
concluir a expulsão de
Prudente em cerca de 30
dias. "Acredito que todo o
processo deve ser concluído na primeira quinzena
de janeiro", disse Flávio
Couri, secretário-geral da
legenda no DF.
Como a saída de Arruda
deu-se em 13 dias, o prazo
para Prudente foi criticado por membros do partido. "No caso de Leonardo
Prudente, há evidências
chocantes que exigem
uma solução rápida", disse
Agripino Maia (RN), líder
da bancada no Senado.
Não há sinal de que o
DEM abrirá investigação
contra Paulo Octávio, opção do partido para a disputa do governo em 2010.
O Tribunal de Contas do
DF decidiu ontem afastar
o conselheiro Domingos
Lamoglia. Ele aparece numa das filmagens de Durval Barbosa ao lado do então assessor de imprensa
de Arruda, Omézio Pontes, que recebe maços de
dinheiro de Barbosa.
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