São Paulo, domingo, 13 de janeiro de 2002

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FHC vê consistência em Roseana

GUILHERME BARROS
EDITOR DO PAINEL S.A.

Em reunião anteontem à noite no Alvorada com representantes do capital estrangeiro no Brasil, Fernando Henrique Cardoso foi extremamente carinhoso ao falar sobre a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL).
FHC disse, de acordo com o que a Folha apurou, que Roseana não se trata de um fenômeno ao acaso. Ele disse que existem razões bastante consistentes que explicam seu crescimento nas pesquisas -ressaltou o fato de ela ser mulher, ter empatia e seu nome não estar identificado com o do PFL.
Ao ser questionado se apoiaria Roseana no lugar de José Serra (PSDB), FHC desconversou. Ele disse que a tendência é de os partidos da coalizão se unirem em torno de um nome -talvez até no primeiro turno. O presidente deixou claro, no entanto, que irá apoiar o candidato do PSDB.
FHC disse que o desempenho de Serra nas pesquisas não o preocupa. Ele acha que as eleições só começarão para valer após a Copa do Mundo (em julho).
Bem-humorado, FHC elogiou Armínio Fraga, a quem Serra aprovaria, dando a entender que o presidente do BC teria vaga em um novo governo tucano.
Estavam presentes Sérgio Amaral (Desenvolvimento), Pedro Parente (coordenador do ministério do "apagão") e os executivos Marcelo Lyrio (ING), Luiz David Travesso (Eletropaulo), Jorge Rodriguez (Embratel), Daniel Parker (Bloomberg), Robert Mangels (Mangels), Álvaro de Souza (Câmara Americana de Comércio), Paulo Leme (Goldman Sachs), Michael Cannon (DHL) e Orlando González (associação das distribuidoras de energia elétrica).



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