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PF dividirá dados da operação com Justiça Eleitoral
DA REPORTAGEM LOCAL
A Justiça Federal autorizou que a Polícia Federal
compartilhe dados sigilosos
da Operação Castelo de
Areia, que investiga a construtora Camargo Corrêa,
com a Justiça Eleitoral.
O objetivo é apurar o suposto pagamento de propina
a partidos políticos e agentes
públicos, cujos nomes aparecem em uma extensa planilha apreendida na casa de um
dos diretores do grupo.
O pagamento, segundo a
investigação, seria para garantir à empresa a vitória em
licitações públicas.
O juiz Fausto Martin De
Sanctis permitiu ainda que o
presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), o senador Inácio Arruda
(PC do B-CE), o ex-senador
Gilberto Miranda e o conselheiro do TCE-SP Eduardo
Bittencourt, apesar de não
serem alvos do processo, tenham acesso à documentação, pois seus nomes aparecem nos papéis apreendidos.
O juiz autorizou também
que a Receita Federal tenha
acesso a dados de outro diretor da Camargo Corrêa, Raggi Badra Netto, que teria
comprado uma casa por
meio de operações financeiras envolvendo contas em Israel, não declaradas no país.
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