São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 2006

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Prefeito do PMDB atribui R$ 3,8 mi a venda de gado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O prefeito de Goiânia (GO), Íris Rezende (PMDB), afirmou ontem que deve-se a uma venda de gado o movimento de cerca de R$ 3,8 milhões detectado em sua conta no Banco Rural da cidade em outubro de 2004, ao final da campanha eleitoral que venceu.
A denúncia oferecida pelo procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza sobre o esquema do mensalão fez referência a movimentações consideradas suspeitas na conta pessoal de Rezende e que não foram comunicadas pelo banco ao Coaf, unidade de inteligência financeira ligada ao Ministério da Fazenda.
Movimentações consideradas incompatíveis com renda, patrimônio ou ocupação declaradas do cliente devem ser informadas ao Coaf. Na ficha do banco, o prefeito teria declarado renda mensal de R$ 10 mil. Rezende não foi acusado de irregularidades pelo procurador-geral da República.
O prefeito disse que o valor da venda foi R$ 2 milhões. Rezende diz criar "entre 12 mil e 15 mil cabeças de gado" e costumar vender por ano "4.000 ou 5.000 bois". Em 2004, segundo ele, foi orientado a abrir conta no Rural para descontar notas promissórias emitidas pelo frigorífico Friboi pela compra de gado de sua propriedade. (RUBENS VALENTE)


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