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SAIBA MAIS
Dívida alta pode engessar ações de prefeito eleito
DA REDAÇÃO
A dívida de São Paulo tem
sido um dos temas mais
abordados pelos candidatos
a prefeito porque está diretamente relacionada à capacidade de investimentos que o
eleito terá em seu mandato.
A renegociação feita por
Celso Pitta em 2000 obriga o
município a destinar 13% de
sua receita mensal para o pagamento da dívida, que hoje
é de R$ 26,12 bilhões. Mas
esse percentual pode aumentar no ano que vem e vir
a engessar 23% da receita
mensal da prefeitura.
O que acontece: 1) hoje São
Paulo deve 2,35 vezes o que
arrecada -quase o dobro
do que permite a Lei de Responsabilidade Fiscal; 2) pela
lei, a diferença terá de ser
gradativamente reduzida até
que, em 2016, se enquadre ao
limite máximo: dever 1,2 vez
o que arrecada; 3) para que
isso aconteça, a cidade terá
de gastar mais cerca de 10%
da receita anual para o pagamento da dívida; 4) como
São Paulo utiliza 13% do que
arrecada para isso, o próximo prefeito pode ter engessado 23% do Orçamento.
Três dos principais candidatos dizem que vão renegociar esses termos: Marta Suplicy (PT), Paulo Maluf (PP)
e Luiza Erundina (PSB). José
Serra (PSDB) diz que precisa
avaliar a situação.
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