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PARTIDO
Bens foram apreendidos na 6ª
Petista investigado se afasta da sigla em MS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
O presidente regional do PT de
Mato Grosso do Sul, Mariano Cabreira, informou que o dirigente
petista Sandro César Fantini pediu afastamento do partido ontem. O pedido foi aceito.
No sábado, a Folha informou
que uma equipe da Polícia Federal do Rio investiga em Campo
Grande, desde quinta-feira, supostas irregularidades envolvendo membros do PT na assinatura
de contratos com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social).
A PF fez apreensões de documentos na casa de Fantini. As investigações estão sob sigilo. O delegado da PF do Rio, identificado
apenas como "Santos Neto", permanece em Campo Grande. Ele
trabalha em uma sala da Superintendência da Polícia Federal na cidade. Por meio da assessoria da
PF, o delegado informou que não
dará entrevista e informações sobre as investigações.
Fantini, segundo Cabreira, "alegou não querer causar constrangimentos ao partido em função
das notícias veiculadas pelos órgãos de imprensa dando conta de
operação da Polícia Federal de
busca e apreensão de documentos em sua residência".
Desde sexta-feira, a Agência Folha tenta, sem sucesso, falar com
Fantini. Cabreira informou que
"a executiva [do partido] aguarda
ter o mais rápido possível acesso
às informações [da PF] que permitam emitir juízo sobre a questão". O advogado do PT Valeriano Fontoura disse que a PF já tomou depoimento do petista.
Fantini exerceu cargos no primeiro escalão do governado de
José Orcírio Miranda dos Santos,
o Zeca do PT. Foi presidente do
Instituto de Desenvolvimento
Agrário, Pesquisa, Assistência
Técnica e Extensão Rural de MS,
responsável por assentamentos
no campo.
(HUDSON CORRÊA)
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