DA REPORTAGEM LOCAL

A nova série de atentados do PCC em São Paulo alterou a estratégia de campanha dos principais adversários de José Serra. Antes receosos em abordar o tema, Aloizio Mercadante (PT) e Orestes Quércia (PMDB) buscarão explorar ao máximo o calcanhar-de-aquiles tucano: a segurança pública.
Um dos termômetros dessa mudança é a agenda de Mercadante para hoje. Depois de três dias sem sair às ruas, ele volta com quase todos os compromissos ligados ao tema.
Excluindo um almoço, o jantar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma caminhada, todas as outras atividades são ligadas à área: visita ao sindicato dos agentes penitenciários, missa em memória de agentes assassinados e visita a funcionários de um presídio em Hortolândia, no interior.
Segundo assessores de Quércia, ele reforçará o discurso sobre a ineficiência da política de segurança pública do governo paulista e vai usar a exaustão os números do Datafolha do começo e do fim do seu governo (1987-1990). Vai falar que a violência era a principal preocupação da população de São Paulo quando assumiu e caiu para "o fim da fila" quando deixou.


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