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PARALISAÇÃO
TV Cultura entra na Justiça e estuda demissão de grevistas
DA REPORTAGEM LOCAL
Os radialistas da Fundação
Anchieta, que administra a
TV e da Rádio Cultura, decidiram ontem manter a greve
iniciada na segunda-feira.
Em resposta, a fundação decidiu acionar a Justiça para
que os funcionários garantam o funcionamento da
emissora, sob pena de a greve
ser considerada ilegal.
Segundo o presidente da
fundação, Paulo Markun, a
suspensão da programação
poderia justificar demissão e
substituição de funcionários.
Com a paralisação, as
transmissões foram suspensas da meia-noite às 8h. "A
televisão está fora do ar? Durante a madrugada, sempre
esteve fora do ar", argumentou Sérgio Ipoldo Guimarães, da coordenação do Sindicatos dos Radialistas de SP.
Os 1.003 radialistas reivindicam o mesmo acordo da
categoria no setor privado:
5,83% de aumento mais um
abono variável de 35% (sendo o mínimo de R$ 424 e máximo de R$ 1.588). O governo
ofereceu reajuste de 6,05%,
correspondente ao INPC.
Em nota, a fundação afirmou
que "fará, dentro das condições legais, o necessário para
manter o funcionamento dos
serviços públicos essenciais
prestados pela instituição".
Markun prevê buraco de
R$ 19 milhões nas contas e
diz que a situação pioraria
com a concessão do abono.
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