São Paulo, quinta-feira, 13 de agosto de 2009

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PARALISAÇÃO

TV Cultura entra na Justiça e estuda demissão de grevistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Os radialistas da Fundação Anchieta, que administra a TV e da Rádio Cultura, decidiram ontem manter a greve iniciada na segunda-feira. Em resposta, a fundação decidiu acionar a Justiça para que os funcionários garantam o funcionamento da emissora, sob pena de a greve ser considerada ilegal.
Segundo o presidente da fundação, Paulo Markun, a suspensão da programação poderia justificar demissão e substituição de funcionários.
Com a paralisação, as transmissões foram suspensas da meia-noite às 8h. "A televisão está fora do ar? Durante a madrugada, sempre esteve fora do ar", argumentou Sérgio Ipoldo Guimarães, da coordenação do Sindicatos dos Radialistas de SP.
Os 1.003 radialistas reivindicam o mesmo acordo da categoria no setor privado: 5,83% de aumento mais um abono variável de 35% (sendo o mínimo de R$ 424 e máximo de R$ 1.588). O governo ofereceu reajuste de 6,05%, correspondente ao INPC. Em nota, a fundação afirmou que "fará, dentro das condições legais, o necessário para manter o funcionamento dos serviços públicos essenciais prestados pela instituição".
Markun prevê buraco de R$ 19 milhões nas contas e diz que a situação pioraria com a concessão do abono.


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